A igreja de Jesus
A
igreja de Jesus
Extraído da apostila: Visão do MDA e o coração da Igreja Local
Todos os créditos ao Pr. Abe Huber da Igreja Bíblica da Paz
2 Timóteo 2:2
“e o que de mim ouviste de muitas testemunhas,
transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”
A. O que é A
IGREJA EM CÉLULAS?
A Igreja do Senhor Jesus está atualmente experimentando uma mudança de
paradigma ao redor do mundo. Esta mudança está acontecendo na visão,
estrutura, e funcionamento da Igreja Local. Eu me refiro ao
resgate da prática da Igreja Primitiva de se reunir nos lares.
Por muitos anos, diversas igrejas tem promovido células ou grupos
caseiros -, mas como um entre muitos ministérios. A visão da igreja
neo-testamentária, porém era bem diferente. Na Igreja Primitiva, os cristãos se
reuniam nos lares, não como uma opção, mas porque o coração da Igreja Local - e
o centro de suas atividades - era nos seus lares.
Esta
mudança de paradigma tem sido chamada, por alguns, de Segunda Reforma. A Primeira Reforma, foi
liderada por Martinho Lutero ao levar a Igreja de volta às suas origens
doutrinárias baseadas somente na Palavra de Deus. Esta Segunda Reforma está
levando a Igreja de volta às suas estruturas originais no sentido de restaurar
a “Igreja no Lar” e colocar o ministério nas mãos do povo. Quando uma Igreja
Local, realmente passa por esta Segunda Reforma, os grupos nos lares (Células)
se tornam o coração daquela igreja. Este tipo de igreja tem sido chamada de
Igreja de Células (em contraste com a Igreja com Células – onde as Células são uma de muitas opções), ou igreja
em Células (em contraste com a igreja com
Células).
B. O que é a IGREJA
EM CÉLULAS NA VISÃO DO M.D.A.?
Todas as maiores Igrejas Locais do mundo já estão neste novo paradigma
promovido pela Segunda Reforma; todas são Igrejas em Células. Existem, porém,
diversos modelos de Igrejas em Células.
1. O “Modelo 5X5” é usado pelo Pr. David Yonggi Cho (pastor da maior Igreja do mundo com
700.000 membros). Este modelo organiza cada 5 grupos debaixo de um supervisor e
assim por diante. Talvez, mais que qualquer outro homem, Deus tem usado o Pr.
David Yonggi Cho para motivar muitas e muitas igrejas, para entrarem na visão
de células.
2. Um outro método desenvolvido pelo Dr. Ralph Neighbour Jr., é o “Modelo dos
Grupos de Interesse”. Este modelo dá a chance de cada membro formar “Sub-Grupos”
ganhando pessoas para Jesus na área de seu interesse. Inúmeras igrejas ao redor
do mundo estão praticando este modelo.
3. Ultimamente muitas igrejas estão implantando um modelo que se chama “G 12” (Grupos
de Discipulado de 12 pessoas) que tem tido um sucesso
impressionante na igreja evangélica “Missão Carismática Internacional” de
Bogotá, Colômbia. A visão é de que todos sejam líderes, e uma das vantagens
deste modelo é que o discipulado tem vínculos mais duradouros.
4. O M.D.A. Um modelo ainda mais recente que tem surgido é o A.D.M.
(Apostolic Discipleship Model), que em português é M.D.A. (Modelo
de Discipulado Apostólico). Este modelo prioriza o
discipulado um a um, e também procura aproveitar as vantagens dos outros
modelos.
Na visão do M.D.A., é
possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de
cada cristão – é o modelo de discipulado um a um em ação!!!
a. Jesus foi o
primeiro Apóstolo.
Jesus, sendo o primeiro Apóstolo, demonstrou que o discipulado era um
conjunto de fatores como: convivência, o modelar do ministério, investir um a
um, investir em grupo de discipulado, orar juntos, congregar juntos, etc.
Vemos, depois, os apóstolos e líderes da Igreja Primitiva seguindo este modelo.
Em nenhum outro lugar diz que qualquer um deles teve doze discípulos. O número
era obviamente flexível. A Bíblia deixa bem claro, porém, que o “Modelo
Apostólico de Discipulado” que Jesus havia iniciado continuou. Barnabé foi
atrás de Saulo (Paulo) e obviamente investiu muito na vida dele. Paulo investiu
muito em Silas, Timóteo, Lucas, etc. A história diz que Pedro investiu muito em
João Marcos e assim por diante. Este é o “Modelo de Discipulado Apostólico”;
Mateus 28:18-20; II Timóteo 2:2.
O Modelo de Discipulado Apostólico (o Modelo M.D.A.) abrange diversos
fatores englobados na Igreja Local. Sem dúvida, o fator central do Modelo de
Discipulado Apostólico (M.D.A.) é o discipulado um a um que todos na igreja
recebem; porém, este modelo (M.D.A) fala da visão geral de como cremos que a
Igreja Local deve funcionar.
C. A IMPORTÂNCIA
DA IGREJA LOCAL
Habacuque 2;2
“O SENHOR me respondeu, e disse: escreve a visão, grava-a
sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo”.
A Visão do
M.D.A. vem do Espírito Santo e é somente pelo Espírito Santo que alguém pode
implantá-la.
1. Muitos homens e mulheres tem investido as suas vidas para termos hoje o
conteúdo desta visão. O Pr. Lucas Huber, pastor da igreja que está em Santarém
/ PA, morreu pela visão. Outros tem tido perdas que somente a eternidade poderá
os recompensar. Esta visão tem sido gerada. Muitos de irmãos temos pago um
preço muito grande, e ainda estão pagando, para que esta visão possa ser
alcançada.
2. A IDPB tem como finalidade fundar Igrejas em todo o mundo – e Isto é Só
o Começo!!! A Visão do M.D. A. tem tudo a ver com isto. Deixe-me explicar:
Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu
Reino...” (Mateus 6:33).
3. Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem
claro qual é a visão d’Ele para nós:
Deus havia dito para o Homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra...” (Gênesis 1:28). Porquê? Porque Adão e Eva gozavam de perfeita comunhão com Deus e assim refletiam a glória de Deus perfeitamente. Na medida que eles obedecessem a ordem de crescer e multiplicar, toda a terra ficaria cheia da glória de Deus como as águas cobrem o mar.
Deus havia dito para o Homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra...” (Gênesis 1:28). Porquê? Porque Adão e Eva gozavam de perfeita comunhão com Deus e assim refletiam a glória de Deus perfeitamente. Na medida que eles obedecessem a ordem de crescer e multiplicar, toda a terra ficaria cheia da glória de Deus como as águas cobrem o mar.
4.
O
plano original de Deus nunca mudou. Mesmo que o homem natural, por causa do
pecado, não reflita a glória de Deus, aquelas pessoas que já nasceram de
novo verdadeiramente refletem a
Sua glória. Então a ordem de Deus continua a mesma: “Eu quero o Meu Reino
implantado sobre toda a terra e isto vai acontecer quando os meus filhos
colocarem o Meu Reino em primeiro lugar, crescerem e multiplicarem até que toda
a terra esteja cheia de pessoas que reflitam Minha glória”.
5. Muito bem!!! Mas qual é o contexto em que nós devemos buscar o Reino de
Deus?
É fácil dizer que
estou buscando em primeiro lugar o Reino de Deus. Mas, na prática, como posso
fazer isso?
Jesus disse: “Eu edificarei a Minha
Igreja...” (Mateus 16:18) e em outra ocasião Ele disse “quem comigo não ajunta,
espalha...” (Mateus 12:30). Em outras
palavras, o Reino de Deus aqui na terra se manifesta e é centralizado na Igreja
do Senhor Jesus:
A Igreja do Senhor
Jesus é o coração do Reino de Deus.
6. Posso saber, então, que verdadeiramente estou buscando o Reino de Deus
se eu estiver trabalhando com Jesus na Edificação da Sua Igreja Mundial. Mas,
como a Igreja Mundial do Senhor Jesus é edificada? Através da Igreja Local !!!
7. Se eu não estiver edificando a Igreja Local eu não estou edificando
como eu devo a Igreja Mundial do Senhor Jesus. A Bíblia fala muito mais acerca
da Igreja Local do que da Igreja Mundial. Estamos trabalhando com Deus ou contra Deus? Talvez muitos não saibam disto, mas quem não está na
visão da Igreja Local – ajudando a Igreja Local crescer e multiplicar em
quantidade e qualidade -, está na realidade (mesmo se for por omissão)
trabalhando contra Deus. Isto é sério. Deus coloca máxima importância na Igreja
Local porque a Igreja Local é o coração da Igreja do Senhor Jesus aqui na
Terra.
8. O Apóstolo João em Apocalipse 1:10-11 ouviu a voz do Senhor Jesus por
trás dele. Mas quando virou para ver o Senhor Jesus, primeiramente ele viu sete
candeeiros de ouro (Ap. 1:12), e só depois viu o Senhor Jesus (Ap. 1:13). “Os
sete candeeiros são as sete igrejas” locais (Ap. 1:20). Creio que,
simbolicamente, isto
mostra que para termos plena revelação do Senhor Jesus, temos também que ter a visão da Igreja Local. Onde estava Jesus? “No
meio dos sete candeeiros” (Ap. 1:13). No meio das Igrejas Locais. É
impressionante a importância que Deus põe na Igreja Local.
D. A IMPORTÂNCIA
DA CÉLULA
1. A célula é a “Igreja no Lar” com o ministério nas mãos do povo, e isto
faz parte deste novo paradigma de Igreja Local que chamamos “Igreja em
Células”. Existe algo paradoxal, porém, que tem acontecido em algumas Igrejas
em Células: O ministério foi colocado nas mãos do povo e a maior parte de seus
membros estão em células, porém, a “Igreja no Lar” tem sido descaracterizada.
Vamos explicar:
Para nós a Célula é o Coração
da Igreja Local.
2. Todas as nossas Células, heterogêneas e homogêneas tem estas
características, e todos os membros estão em um desses dois tipos de Células. A totalidade de nossas Células crescem e
multiplicam-se em três áreas:
1)
Verticalmente: os membros crescem em intimidade com Deus e multiplicam isso nas vidas
dos seus discípulos.
2)
Horizontalmente:
os membros crescem em comunhão uns com os outros e multiplicam
isso nas vidas dos seus discípulos.
3)
Exteriormente:
Os membros crescem numericamente ganhando novas pessoas
para Jesus, discipulando estas pessoas e multiplicam este código genético de
evangelismo e discipulado nas vidas dos seus discípulos. A Célula cresce em
número de membros e multiplica-se formando novas Células.
3. É este tipo de Célula que é o verdadeiro coração da Igreja Local. Na
igreja baseada em Células tudo acontece pela Célula, para a Célula, através da
Célula e em função da Célula.
4. No gráfico acima, podemos perceber que o coração do Reino de Deus é a
Igreja Mundial do Senhor Jesus; o coração da Igreja Mundial é a Igreja Local; e
o coração da Igreja Local é a Célula. Você pode perceber, então que todo
esforço cristão para implantar o Reino de Deus na terra deve resultar e
priorizar direta ou indiretamente na edificação de Células no contexto da
Igreja Local. Agora, qual é o coração da Célula?
E. A IMPORTÂNCIA
DO DISCIPULADO UM A UM (M.D.A.)
1. Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na terra. Antes de
escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda (Lucas 6:12-13), e uma grande
parte do seu tempo foi ocupado investindo na vida destes discípulos. Como Ele
viajava horas e horas a pé, é bem provável, que enquanto estava caminhando com
os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele
aproveitava bem o tempo discipulando. Quem já caminhou por muitas horas sabe
que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Cremos que Jesus
discipulava muito: 1) um a um; e 2) em grupo.
O Dr. Carl Horton
tem seu doutorado em “Crescimento de Igreja” e tem nos relatado os resultados
surpreendentes de uma pesquisa realizada entre um grande número de líderes
cristãos. Segundo esta pesquisa:
1)
0% dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de
ensino ou pregação.
2)
0% dos líderes foram produzidos
em classes estruturadas (escola dominical).
3)
10% dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos.
4)
90% dos líderes foram gerados através do discipulado um a um.
2. Na nossa própria experiência, também temos visto que é muito bom
discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Vez
após vez, temos comprovado a eficácia do discipulado um a um. Sem dúvida, isto
possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso, e específico. No
discipulado um a um, o discípulo sentirá mais liberdade para “se abrir”
totalmente, e o discipulador sentirá mais liberdade de cavar profundamente sem
constranger este discípulo na frente dos outros discípulos, como provavelmente
poderia acontecer no discipulado em grupo.
3. É claro, que para haver este tipo de discipulado os dois (discípulo e
discipulador) devem ser do mesmo sexo. Também, alguém não pode estar discipulando
outra pessoa se ele primeiramente não tiver discipulador. O discipulador tem
compromisso total de não falar nada para pessoa alguma daquilo que o discípulo
confidenciou a não ser que obtenha primeiramente sua permissão.
4.
Este discipulado deve acontecer no
contexto da Célula, ou seja, o discipulador deve participar da mesma Célula do
discípulo. Normalmente o líder vai discipular o auxiliar principal e mais dois
auxiliares da Célula. Estes três auxiliares por sua vez vão discipular os
outros integrantes da Célula. O líder é discipulado pelo supervisor de setor, o
supervisor de setor pelo supervisor de área, e assim por diante.
5. Às vezes, acontece que um irmão mais antigo na fé de repente se
encontra debaixo da cobertura espiritual (na hierarquia da Célula) de alguém
bem menos experimentado, ou que até conhece menos da Palavra de Deus. E aí?
Normalmente a vontade de Deus é que este irmão (que é mais experimentado, etc.)
se humilhe debaixo da soberania de Deus e seja discipulado pelo irmão menos
experiente. Deus vai usar estes momentos para tratar profundamente com o ego de
todos os dois, e ajudá-los a crescerem ainda mais.
Lembre-se: Discipulador não é discípulo que
escolhe, é Deus! Em outras palavras, você não tem o “direito” de escolher o
seu discipulador. Você tem que humildemente esperar no Senhor e submeter-se a
decisão d’Ele. Seja quem for o discipulador que Deus colocar sobre você, é sua
responsabilidade de submeter-se alegremente, ser transparente, e humildemente
receber ajuda.
6. Alguém poderia questionar e dizer: “E se meu
discipulador provar que não é de confiança ou abusar da autoridade?”. Aí,
humildemente você deve confrontá-lo sobre isso e se ele não aceitar e se
corrigir, você deve levar o assunto ao discipulador dele. Lembre-se, ele também
tem discipulador e ninguém pode abusar da autoridade a ele conferida. Se a
situação ainda não mudar você vai para o líder do líder e assim por diante.
O importante é lembrar que nada serve de desculpa para você não se
submeter alegremente ao discipulador que Deus na Sua soberania colocou sobre
você. A única exceção seria se ele falasse algo para você que claramente é
diferente do que diz a Bíblia Sagrada ou
os líderes sobre ele.
Lembre-se que o discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro
discipulado é para ajudar o discípulo a crescer. Nada forçado dá certo. Se o
seu discipulador está manipulando ou forçando, abra o jogo com ele, e se ele
não mudar, fale com a liderança dele.
Porque todo discipulador tem uma cobertura (líderes e discipulador
sobre ele também), nunca podemos usar quaisquer desculpas para não se abrir e
receber ajuda do nosso discipulador.
Lembre-se: O seu discipulador foi
escolhido por Deus para ajudar você!!! Discipulado é
proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador.
Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para ajudá-lo a
vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e ser
também um bom discipulador. “confessai os vossos pecados uns aos outros e orai
uns pelos outros para serdes curados” Tiago 5:16.
Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e
pedir a Deus acerca de quem você deverá discipular. Quando você ganha alguém
para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada.
Normalmente, é você quem deve discipular aquele novo convertido.
Jesus ordenou que fizéssemos discípulos (Mateus 28:18-20). No nosso
modelo, traduzimos isto em um mínimo de três. Cremos que todo cristão deve ter um discipulador e no mínimo três discípulos. Se você é
recém-convertido (1 a 3 meses), podemos compreender que ainda não tenha
discípulos. Mas comece a orar e buscar a Deus sobre esta área. Comece a
evangelizar seus amigos, colegas de trabalho e de aula, vizinhos, parentes,
etc. Ore muito pela conversão de toda a sua família. A Bíblia garante que
através da fé você pode ganhar toda a sua família para Jesus. Na medida que
você vai ganhando pessoas para Jesus logo você terá seus três discípulos ou até
mais.
Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide,
portanto, fazei discípulos...” (Mt. 28:19). Isto tem que ser priorizado, pois,
sem dúvida, é de máxima importância. Na medida que meditávamos na centralidade
do discipulado, Deus nos revelou que o discipulado um a um é o coração da Célula. Este relacionamento
do discipulador com seu discípulo (total de duas pessoas) chamamos de uma
micro-célula. Sendo, também, que a ênfase central da Visão do Modelo do Discipulado Apostólico é
o discipulado um a um, vimos que seria ideal usarmos a mesma sigla para
identificar esta micro-célula.
Então como visão da Igreja Local temos:
M.D.A.: þ Modelo de
Discipulado Apostólico.
E como o nome da micro-célula de discipulado, também, temos:
M.D.A.: þ Micro-célula
de Discipulado Apostólico.
O discipulado na micro-célula, então, é feito um a um. Existem raras
exceções em que um discipulador discipula um casal (um a dois) ou um casal de
discipuladores discipulam uma só pessoa (dois a um). É importante observar que
este tipo de discipulado deve normalmente ser transformado em um discipulado um
a um o mais rápido possível. Você poderá notar então que a micro-célula tem o
total de duas pessoas: Discipulador e
Discípulo. Em casos raros o M.D.A tem o total de três pessoas. Cremos que o
M.D.A. é a menor representação da Igreja: a
micro-célula do Corpo de Cristo, “onde estiverem dois ou três reunidos em
Meu nome...” (Mateus 18:20). É interessante notar que o contexto desta passagem
se refere à Igreja Local.
Já que o discipulado um a um é
chamado de um “M.D.A.”Z, contamos os M.D.A.s das Células. Esse procedimento,
também tem sido uma forma de reconhecer e honrar quem está fazendo discípulos.
Ao motivar todo cristão a ter pelo menos três discípulos estamos priorizando
aquilo que Deus prioriza: “Fazer
discípulos!!!”. Sem dúvida, alguns irmãos que têm mais tempo podem investir
a sua vida em muito mais do que três pessoas. . Temos ensinado que o mínimo é M.D.A.3 (três discípulos), e o
máximo é M.D.A.12 (doze discípulos). O
importante é que todos estejam debaixo da cobertura de um discipulador, e que
todos estejam fazendo discípulos, porque, como já foi enfatizado, o discipulado
é o coração da Célula. Em outras palavras: o M.D.A. é o coração da Célula.
A Visão do M.D.A. pede que cada cristão esteja inserido onde está a figura daquela pessoa no gráfico abaixo:
A Visão do M.D.A. pede que cada cristão esteja inserido onde está a figura daquela pessoa no gráfico abaixo:
Na Visão do M.D.A. cada cristão deve estar sendo e fazendo discípulos,
participar de uma Célula, abraçar a visão da Igreja Local, buscar a Unidade da
Igreja Mundial e colocar em primeiro lugar o reino de Deus.
_____________________________________
Extraído
da apostila: Visão do MDA e o coração da Igreja LocalTodos os créditos ao Pr. Abe Huber da Igreja Bíblica da Paz
Mensagem adaptada para o culto de domingo
Manaus, Am 17 de novembro de 2013
Pr. Ronildo da Cruz Ribeiro
IDPB Monte Horebe
Comentários