Discurso de formatura da turma Paulo Roberto Lucena de Almeida
Instituto Bíblico Pentecostal Monte Sinai – Núcleo
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Discurso de formatura da turma Paulo Roberto
Lucena de Almeida
1.
Cumprimento
geral.
Neste momento solene, em nome de nossa
turma PAULO ROBERTO LUCENA DE ALMEIDA, quero cumprimentar a todos os membros
desta honrosa mesa, a diretoria do Monte Sinai, bem como aos seus
colaboradores. Quero também estender os nossos cumprimentos aos pais presentes
e os pais aqui representados, aos nossos pastores, autoridades civis, aos
nossos convidados e aos nossos colegas. Para nós é uma honra poder reuni-los
neste momento solene.
2. Aos nossos convidados.
Nossa mais sincera gratidão a você que
aceitou o convite de estar presente nesta solenidade de formatura. Você foi
convidado, por que em todo esse processo de aprendizado você foi essencial. Por
tanto o nosso muito obrigado.
3. Aos nossos pais, irmãos, esposas, filhos e
parentes.
Pais e mães aqui presentes nossa
gratidão eterna. Sem vocês seria impossível trilharmos esse caminho em busca da
verdade. Vocês foram sem dúvida às pessoas que nos inspiraram a não desistir
nesta caminhada árdua e difícil. Nosso carinho e afeição especial aos nossos
irmãos, que foram grandes incentivadores da continuidade do curso, estiveram
presentes não só com incentivo de palavras e amor, mas também até monetário.
Papai e mamãe, falo neste momento em nome de todos os filhos presente nunca
teremos como lhe retribuir. Esposas e filhos obrigado por participarem conosco
nesta caminhada.
A minha mãe (representando todas as
mães e pais aqui presente), dona Leuda Ribeiro, você é uma guerreira eu amo
você;
A minha amada esposa Marilene Ribeiro (representando
todos os cônjuges presentes), você é uma dádiva;
Aos meus filhos Asaph e Tsion, (representando
todos os filhos presentes) vocês são tesouros que o SENHOR me deu e a Igreja
Monte Horebe (representando todas as igrejas presentes) vocês são vasos
preciosos.
4. Aos nossos professores.
Vocês sem duvida alguma foram às
pessoas que souberam extrair o melhor de nós. Incentivadores, cobradores,
disciplinadores de nossas vontades, mas principalmente inspiradores de nossos
sonhos. Professores e mestres, vocês conseguiram imprimir em nós parte do que
vocês são, e certamente deram o melhor de vocês para nós. Nós, vossos alunos,
produtos de vosso esforço certamente saberemos retribuir este favor a nós
realizado.
Quantas vezes após as aulas vocês
mestres se tornavam nossos conselheiros e confidentes. Sempre depois de alguma
aula um bom bate-papo rolava, e neste momento podíamos ver a humildade atrás do
teólogo e pastor.
Lembro-me de uma das aulas em nosso
núcleo, onde o professor querendo instigar o espírito desbravador da pesquisa
em campo, para nossa turma, pediu que o trabalho daquela matéria fosse uma
entrevista a um grupo religioso desta cidade “grupo este que faz uso de certas
ervas, cipós e raízes” e lá os alunos teriam que se inteirar das práticas ali
realizadas. Certo aluno que ora está presente, perguntou: pastor, teremos que
tomar o “chá” também? E o professor / pastor, lhe informou que não seria
necessário, para decepção do aluno, que queria mesmo era tomar o dito “chá”.
A vocês mestres nossa gratidão.
5. Quanto as nossas expectativas.
Quando iniciamos o curso de teologia
pastoral no Monte Sinai, não sabíamos como isso mudaria em nós o sentido de
existência. Não conhecíamos a importância da palavra de DEUS. Da forma como ela
deve ser ensinada, valorizada, incentivada e estudada. Não sabíamos que Ela é
um manual, uma bússola uma luz para este mundo em trevas. Não sabíamos que tal
conhecimento produziria em nós uma responsabilidade de vida, morte e
eternidade. Mas tudo isso mudou a medida que nós aprofundavam-nos nas doutrinas,
histórias, poemas, profetas, evangelhos e cartas, de forma heterodoxa,
conseguimos chegar a um amadurecimento. Agora podemos vislumbrar nossas
responsabilidades para com o futuro da igreja do SENHOR.
O que iremos fazer com tal
conhecimento? Como aplicaremos este
conhecimento nas mais diversas situações desta vida? Que tipo de mestres,
pastores e teólogos seremos?
6. Quanto aos amigos e colegas do curso.
Como somos de núcleos bem diferentes e
até distantes, quero tentar em poucas palavras expressar com delicadeza aquilo
que me ocorre.
Quantas amizades foram sendo forjadas e
fortalecidas no decorrer deste curso. Pudemos aprender com nossos colegas de
outrora, amigos de hoje, que longas jornadas começam com pequenos e singelos
passos.
Alguns colegas se tornaram mais que
amigos, tornaram-se cônjuges. Outros infelizmente
se desviaram perdendo-se na vastidão mundana deste “mundo tenebroso”.
Mas também temos boas recordações. Lembro
de um colega, agora muito amigo, que um dia dormiu na sala de aula, estava
muito cansado, trabalhava numa empresa do distrito industrial, neste dia em
especial, ele adormeceu, o cansaço o dominou. Tentamos despertá-lo mais o
professor pediu que não fizéssemos isso, mas que deixássemos em paz o cansado
colega. Quando saímos para o intervalo do lanche ele despertou, porém alguém só
por brincadeira apagou as luzes. Ele acordou e estava tudo escuro, e ele
começou a gritar: fiquei cego, fiquei cego, socorro, fiquei cego. Entramos na
sala e ligamos a luz, e pronto tudo estava resolvido, ele voltou a ver.
Colegas, amigos vocês são um presente
de DEUS. Que possamos manter essa amizade ao longo dos anos vindouros.
7. Qual é a realidade religiosa de nosso país?
Nestes últimos dias tem havido uma
verdadeira miscigenação religiosa. O cruzamento da verdade pura e simples do
Evangelho com elementos do espiritismo, da umbanda e de religiões orientais,
tem gerado segmentos dos mais variados, dando origem há uma nova teologia. A
teologia do curandeirismo e a teologia da prosperidade a qualquer preço.
O Evangelho do SENHOR JESUS CRISTO,
tem sido deturpado, e ensinado de forma terrivelmente politeísta onde o “Theo” não
é nem de longe o centro de todas as coisas, mas o ganho pessoal e os homens /
líderes são as figuras mais importantes, sendo algumas vezes adorados no lugar
de JESUS. O materialismo tem sido
projetado como o fim e a recompensa pelos esforços de pequenos trabalhos no
reino.
Tem surgido uma nova religião da
adoração do eu, mistificado com palavras que JESUS não disse, onde homens e
mulheres que nunca seguiram ao REI nem ao Evangelho do Reino. Abrem suas portas
como novas igrejas, como novos pastores, mestres, bispos e apóstolos. Homens
que não passaram pelo crivo do PASTOR que deu a sua vida. Homens rebeldes que
não conseguem se submeter à liderança. Homens insensatos, adoradores do ventre,
dados a corrupção que cobram dinheiro para fazerem simples orações nas casas.
Novos fariseus.
Agora qual a finalidade de estarmos
aqui? Precisamos mudar esse quadro de valores imorais, para valores eternos,
onde o REINO DE DEUS é esperado, e a recompensa está em fazer cumprir a vontade
do REI. Não podemos de forma alguma ser omissos nesta nossa empreitada.
Precisamos ensinar o Caminho a Verdade
e a Vida para que as pessoas possam ter a vida e vida com abundancia, em todos
os sentidos.
8. A Realização pessoal, como isso ira acontecer?
Como será que podemos nos realizar
como teólogos? Somente através de nossos
discípulos. Quando ensinarmos ao empresário como devem tratar seus funcionários
e colaboradores com justiça e honestidade; quando ensinarmos aos políticos a
fugirem da corrupção, sendo sempre honestos e idôneos em tudo e o que forem
fazer; quando ensinarmos aos magistrados a julgarem com justiça, usando os
atributos divinos em suas sentenças; quando ensinarmos aos funcionários e
colaboradores a tratarem seus empregadores e patrões servindo-os, como se
estivessem servindo ao SENHOR; quando ensinarmos novos teólogos a nunca tirarem
proveito da revelação da palavra.
Em fim um dia pensando no que o
Apóstolo Paulo disse, também diremos: Combati o bom combate, guardei a fé, e
agora o que me espera é a (imarcescível) indesbotável coroa da justiça.
A nossa realização se dará quando
virmos à mensagem pura e simples de nosso Senhor Jesus CRISTO sendo proclamada
em altos pulmões, trazendo liberdade aos cativos.
9. E por fim.
Gostaria de citar o
profeta Oséias no capítulo 4, no versículo 6 que diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o
conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te
rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste
da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos”.
Que nós os novos teólogos nunca
rejeitemos o conhecimento; nunca paremos de buscar na fonte que é O ESPÍRITO
SANTO a nossa inspiração; que nós nunca deixemos de lado os princípios divinos
a nós revelados; que nunca esqueçamos que aprendemos do SENHOR e para o SENHOR;
que nós sejamos os responsáveis pela mudança que o mundo precisa através da
revelação da palavra do SENHOR JESUS. E por fim, que nós sejamos responsáveis,
íntegros e honestos e todo o nosso trato com as pessoas e instituições que por
ventura venhamos representar, seguindo o exemplo de homens como nossos
professores: Raimundo Carneiro Pessoa, o Pr. Nonato; Raimundo Figueiredo de
Souza, o Pr. Figueiredo e também Paulo Roberto Lucena de Almeida, o Pr. Paulo
Roberto. Homens incansáveis na busca pelo conhecimento, pela integridade moral,
e pelo companheirismo.
A todos os presentes: que JESUS CRISTO
SEJA SEMPRE O NOSSO SENHOR. QUE A SUA PALAVRA SEJA SEMPRE A LAMPADA PARA NOSSOS
PÉS E LUZ PARA OS NOSSOS CAMINHOS. E QUE A VERDADE SEJA A NOSSA PALAVRA.
Em
nome da Turma Paulo Roberto Lucena de Almeida, o nosso MUITO OBRIGADO.
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Formando:
Ronildo da Cruz Ribeiro
Manaus,
Amazonas 22 de junho de 2012.
IDPB
Monte Horebe
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