FRUTOS DE UMA DECISÃO - Pr Emídio dos Anjos
FRUTOS DE UMA DECISÃO
INTRODUÇÃO
Sejam todos muito bem-vindos à casa do Senhor!
Na semana passada, refletimos sobre a escolha de Moisés — um homem que renunciou ao título de "filho da filha de Faraó", hoje, queremos dar continuidade a essa mensagem, olhando além da renúncia: vamos refletir sobre o que aconteceu depois daquela decisão.
A Palavra nos mostra que, ao abrir mão de uma vida de conforto e status, Moisés não ficou parado. Ele deu um passo adiante: escolheu se apegar à vontade de Deus. Ele não apenas deixou um estilo de vida — ele abraçou um chamado. Não foi só uma renúncia, foi um compromisso. Moisés trocou os palácios do Egito pela presença de Deus, a glória humana pela missão divina.
E é sobre isso que vamos falar hoje: o poder que há na decisão de renunciar e o que Deus pode fazer com um coração totalmente entregue.
1. UM DIA INESQUECÍVEL — Êxodo 3.1–6
Neste trecho, vemos um dos momentos mais marcantes da vida de Moisés: o encontro com Deus na sarça ardente. Um episódio que mudou completamente o rumo da sua história. Vamos refletir em quatro aspectos poderosos desse momento:
(a) um encontro sobrenatural:
O que aconteceu naquele dia, não foi algo comum — foi sobrenatural. A sarça ardia, mas não se consumia. Aquilo não era apenas um fenômeno natural, era a manifestação da glória de Deus chamando Moisés pelo nome.
Todos nós precisamos de um dia assim, um dia em que Deus nos encontre e mude nossa direção.
(b) A renúncia que levou ao encontro:
A decisão de Moisés de romper com o Egito — símbolo de escravidão, cativeiro e opressão — abriu caminho para esse encontro com Deus.
Moisés abandonou os palácios para pastorear ovelhas no deserto, mas foi ali, no anonimato e na simplicidade, que Deus o chamou.
O mundo pode olhar e ver perda, mas Deus vê preparo.
(c) A necessidade de romper com o Egito:
Dificilmente experimentaremos algo profundo e sobrenatural com Deus enquanto ainda estivermos apegados às propostas do Egito.
O “Egito” de hoje pode ser o pecado, o orgulho, a vaidade, a busca por reconhecimento humano. Enquanto essas correntes não forem quebradas, a sarça pode até queimar perto de nós, mas não ouviremos a voz que sai dela.
(d) Sair do Egito é uma decisão individual:
A libertação começa com uma escolha pessoal. Ninguém pode tomar essa decisão por você. Moisés teve que deixar o Egito para trás por conta própria. O mesmo vale para nós: sair do Egito espiritual exige coragem, fé e obediência. Mas é essa decisão que nos posiciona para viver o propósito que Deus preparou.
2. UMA MISSÃO — Êxodo 3.11
Depois de sua decisão de romper com o Egito e de seu encontro com Deus, Moisés recebe aquilo que todo coração transformado anseia: uma missão, um propósito divino.
(a) uma nova fase pós-renúncia:
Após a renúncia, vem o envio. Moisés, agora com o coração moldado no deserto e os olhos voltados para Deus, é chamado para uma missão.
Deus não apenas o liberta do passado — Ele o envia para libertar outros.
É assim que o Reino funciona: quem é alcançado, se torna instrumento para alcançar.
(b) O sentido da vida começa a se revelar:
Neste momento, tudo começa a fazer sentido. O passado de Moisés, seu nascimento no Egito, sua criação no palácio, sua fuga, o tempo no deserto — nada foi em vão.
As peças do quebra-cabeça começam a se encaixar. Deus estava usando tudo para prepará-lo.
(c) Deus já tinha tudo planejado:
É poderoso pensar que Deus tinha um plano completo para a vida de Moisés — só aguardava o momento em que ele estivesse livre do Egito, não só fisicamente, mas emocional e espiritualmente.
Ele precisava aprender no deserto, pois era ali que conduziria o povo.
Primeiro, Deus forma o homem, depois entrega a missão.
(d) Um coração comprometido com o Reino:
É lindo ver alguém que abraça com todas as forças a obra de Deus.
Moisés colocou seus dons, experiências, medos e até suas limitações nas mãos do Senhor. Ele não era perfeito, mas era disponível.
Deus usa exatamente isso: um coração disposto, comprometido, cheio de temor.
(e) uma missão assumida com responsabilidade:
Moisés poderia ter fugido do chamado — e até tentou recuar — mas, no fim, ele assumiu sua missão com seriedade.
Não era mais sobre ele, era sobre um povo. Era sobre obedecer.
E quando alguém se entrega de verdade à obra de Deus, grandes coisas começam a acontecer.
3. UM NOVO MOISÉS — Êxodo 4.20
Após renunciar, ser chamado e receber sua missão, Moisés retorna — mas não como o mesmo homem que um dia fugiu do Egito. Ele volta como um novo homem, transformado pelo encontro com Deus e preparado para o propósito que o aguardava.
(a) O retorno de um homem transformado:
Neste versículo, vemos Moisés voltando para o Egito — mas agora ele não volta como fugitivo, e sim como um enviado. Aquele que um dia fugiu com medo agora retorna com autoridade. Ele é a prova viva de que uma decisão certa, tomada no centro da vontade de Deus, tem poder para mudar completamente uma vida.
(b) Uma nova mentalidade:
Moisés volta com uma nova mente, renovada pela Palavra e pela presença de Deus. Ele não carrega mais a mentalidade do Egito — sua identidade agora está firmada como parte do povo de Deus.
As ofertas do Egito já não fazem mais sentido. Ele entendeu que ser parte do Reino é infinitamente maior do que qualquer status ou conforto terreno.
(c) Um homem com hábitos e visão transformados:
O deserto não apenas o afastou do Egito — o deserto o ensinou a depender de Deus. Seus hábitos mudaram, sua perspectiva foi ajustada. Ele já não age segundo a lógica humana, mas segundo a visão do céu. É isso que acontece quando passamos tempo com Deus: começamos a ver como Ele vê.
(d) um líder consciente de sua identidade e missão:
Agora, Moisés carrega mais do que um cajado — ele carrega uma missão. Ele sabe quem representa. É o porta-voz do “EU SOU”. Ele volta com autoridade espiritual, convicção interior e consciência plena de que está sendo usado por Deus para algo muito maior do que ele mesmo.
4. UM LIBERTADOR E UM SERVO — Êxodo 12.41
A história de Moisés não termina com o chamado — ela se consuma no cumprimento da missão. Ele se torna aquilo que Deus havia planejado desde o início: um libertador, mas também um servo fiel.
(a) O fruto de uma decisão correta:
Moisés escolheu o caminho da renúncia, da obediência e do compromisso com Deus — e o resultado é extraordinário. Deus o levanta como instrumento de salvação para o seu povo.
Moisés se torna uma ponte entre a escravidão e a liberdade, entre o clamor e o cumprimento da promessa.
Quando decidimos andar com Deus, Ele transforma nossas escolhas em bênçãos para muitos.
(b) um condutor rumo à promessa:
Moisés não apenas tirou o povo do Egito, ele os guiou pelo deserto. Ele foi a liderança firme em meio à crise, o referencial no meio da dúvida, o canal de direção em tempos de incerteza.
Deus usa Moisés para conduzir o povo em direção à Terra Prometida — e isso nos mostra que servir a Deus é um chamado contínuo, que exige perseverança, fé e visão.
(c) Um homem que atrai a presença de Deus:
Moisés era mais do que um líder — ele era íntimo de Deus. O povo via a nuvem, mas Moisés ouvia a voz. Ele subia ao monte, falava face a face com o Senhor e descia com o rosto resplandecente. Ele carregava a presença de Deus, e onde Moisés estava, havia direção, havia temor, havia manifestação divina. A alegria incomparável de ser usado por Deus:
Existe uma alegria que nenhuma riqueza ou conquista humana pode oferecer: a alegria de ser um instrumento nas mãos do Criador. Moisés experimentou essa alegria — a de cooperar com o plano eterno de Deus, de ver vidas sendo libertas, de ser canal de transformação.
Essa é a verdadeira realização: saber que a nossa vida serviu para glorificar a Deus e abençoar outros.
6. APELO — UM CHAMADO À DECISÃO
Queremos orar por você.
Por aqueles que desejam seguir o exemplo de Moisés.
Por aqueles que anseiam ter uma experiência sobrenatural com Deus.
Por aqueles que entendem haver um propósito maior para suas vidas e desejam vivê-lo.
Por aqueles que sentem que chegou o tempo de viver uma nova etapa no Reino de Deus.
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Dízimos & Ofertas
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TRANSBORDANDO EM TODA A BOA OBRA
Texto bíblico para leitura: 2 Coríntios 9:7-8
"Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria. E Deus é poderoso para lhes conceder toda graça, para que, em todas as coisas e em todo tempo, tendo tudo o que é necessário, vocês transbordem em toda boa obra."
1. CADA UM CONTRIBUA
Ofertar é algo pessoal. No Antigo Testamento, ninguém se apresentava diante do Senhor de mãos vazias. E hoje não é diferente. Cada um de nós é chamado a apresentar sua oferta como expressão individual de gratidão e amor a Deus. É entre você e Deus.
2. SEGUNDO PROPÔS NO CORAÇÃO
Como estamos entregando algo ao Senhor? A Palavra nos ensina que nossa oferta precisa vir do coração. Não é o valor que Deus olha — mas a sinceridade e o propósito com que ofertamos. Que nossa entrega hoje seja um reflexo da nossa gratidão e fé.
3. E DEUS É PODEROSO PARA LHES CONCEDER TODA GRAÇA
Isso significa não haver limites para o que Ele pode fazer por nós, mas vocês transbordarão em toda boa obra segundo a palavra.
Não estamos falando de alguém limitado como os homens — mas de um Deus capaz de fazer milagres, para a boa obra ser feita em nossa vida e nosso testemunho alcance outras pessoas. Então, hoje, que possamos agradar o coração do Senhor com aquilo que iremos entregar a Ele.
4. CONVIDO TODOS A FICAREM EM PÉ E LEVANTAR O SEU ENVELOPE E DIZER
- Pai, amado e santo, aqui está a minha oferta e o dízimo. Com amor e gratidão, entrego a Ti. Abre portas para mim. Cumpre em mim a tua boa Palavra, em nome de Jesus.
5. QUERO DECLARAR BENÇÃOS A VOCÊ.
Que os teus celeiros sejam cheios.
Que os seus lagares transbordem, que a sua colheita seja grande e maior do que você jamais imaginou e que você possa ver o agir de Deus.
Que a saúde física, emocional e espiritual venha sobre você.
Que uma porta se abra para você em nome de Jesus.
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