DISSICA "VENDE" A AMAZÔNIA POR 18 MIL


DISSICA "VENDE" A AMAZÔNIA POR 18 MIL

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O Fórum Mundial de Sustentabilidade, que será realizado em Manaus de 24 a 26 de março, já começou a selecionar os "convidados vips". Colocar o pé no evento vai custar  R$ 18 mil. É o preço do "convite" para ouvir Arnold Schwarzenegger e Bil Clinton - o primeiro já disse que a Amazônia podia ser dos americanos e depois mudou de opinião - afirmar  o que entendem por sustentabilidade econômica, ambiental e social do planeta. O fórum é realizado pela Seminars e produzido pelo Grupo de Líderes Empresariais, que tem como como presidente em Manaus Dissica Tomaz Valério, o Dissiquinha, diretor da Rede Calderaro de Comunicação.

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O seminário, que vai contar com personalidades como Richard Branson, fundador e presidente do  Virgin Group,  tem o apoio  da Honda, que sozinha está entrando com um patrocíonio de meio milhão  de reais; do governo do estado, que não revelou quanto está investindo em um encontro para ricos discutirem a sustentabilidade da Amazônia e como podem ganhar dinheiro com isso, além de  outras dez empresas do parque  industrial de Manaus.

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Aliás, por falar em indústria, já existe uma e bem próspera, a de eventos, onde os palestrantes falam para uma plateia que mal sabe o  português, mas tem grana e está disposta a pagar uma fortuna para ouvir  estrelas da politica e do cinema falar sobre  o que também  não entendem. 

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É a Amazônia, para quem pode usufruir dela. Os que  poderiam efetivamente mudar esse quadro de destruição do planeta, os amazônidas, que conhecem a região, ficam de fora do encontro porque, como cidadãos  de um mundo de segunda classe não podem pagar R$ 18 mil pelo "convite.
 
Negão aprontando...casas

Depois do “morra, morra’, parece que a prefeitura de Manaus está levando a sério a disposição de construir casas populares. Tanto é assim que a licitação para contratar a empresa para elaborar os projetos executivo e básico para implantar 20 prédios residenciais, localizados no Loteamento Burutis II, bairro Lagoa Azul, e na Comunidade dos Açaís, bairro Novo Aleixo já tem ganhador. Quem ganhou a concorrência pública foi a Toposolo Engenharia e Topografia. O custo dos projetos é de R$ 1,492 milhão.

Mais uma do Arlindo

A Fundação Municipal de Eventos e Turismo (Manaustur) está atenta para não faltar som em sues eventos. O diretor presidente, Arlindo Jr, mandou registrar o preço da diária do serviço de sonorização da AMZ Produções Artísticas e Eventos que envolve a disponibilização de trio elétrico para eventual locação pelo município. Com prazo de validade para 12 meses, cada diária vai custar R$ 33,9 mil. A Manaustur pode contratar até 60 diárias com a AMZ, logo a empresa vai fatura, no mínimo, R$ 2,034 milhão.

Povo paga


O ex-senador Arthur Neto diz que a gastança do governo federal no segundo mandato do presidente Lula, a criação do ‘espetáculo do crescimento’ e o Pibão  do ano passado prepararam a grave crise fiscal que desponta no  mandato de Dilma Rousseff. Para resolver o imbróglio, a presidente deve aumentar mais os juros e restringir o crédito. Para Arthur Neto o povo é que vai pagar a conta, inclusive pela redução dos investimentos públicos. Infelizmente, o ex-senador está coberto de razão e vem mais aperto por aí.

Contra reajuste


Enquanto o prefeito Amazonino Mendes arrumava as malas para passar o feriadão prolongado do Carnaval em Paris, escoava o prazo de dez dias que o Executivo tinha para se contrapor ao reajuste de 10,27% proposto pela Águas do Amazonas em suas tarifas. Sem nenhuma contestação pelo poder público, o aumento é automático. Agora, o prefeito interino Isaac Tayah (PTB) quer, até o dia 14, derrubar o reajuste. Só falta achar uma brecha legal para desenquadrar a pretensão da concessionária de águas. Missão quase impossível, uma vez  que o reajuste está previsto no contrato de concessão, aliás feito quando Amazonino era o governador do Estado. 

Atirando pedras


O vereador Joaquim Lucena (PSB) aproveitou as manchetes e o noticiário jornalístico para continuar em sua campanha de detonar com a administração do Negão. Só pra não sair do ritmo, Lucena diz que os terminais de ônibus estão abandonados e pergunta se Manaus tem prefeito. Quanto aos terminais, Lucena como vereador já deveria ter procurado corrigir esse problema, que não é de hoje. E se Manaus tem prefeito, tem sim: hoje é colega dele Isaac Tayah. Agora, que tal parar de atirar pedras e propor soluções para os problemas da cidade?

Turismo em Brasília

O deputado Francisco Souza (PSC), que preside a Comissão de Turismo e Empreendedorismo da Assembleia Legislativa do Estado (ALE) vai a Brasília no próximo dia 14 para obter informações sobre os programas de turismo e recursos disponíveis para o setor. Ele planeja repassar as informações aos prefeitos do Amazonas. Na pauta de Souza um papo com o senador Eduardo Braga (PMDB) para que se interesse pelo projeto que regulamenta a profissão de turismólogo. Como se sabe, recursos financeiros é o que mais falta nessa área. 

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